Filme que será o representante do país para tentar uma vaga na categoria Melhor Filme Internacional da premiação será anunciado em 23 de setembro.
Por g1
‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles, é um dos indicados pela Academia Brasileira de Cinema para concorer vaga para representar o Brasil no Oscar — Foto: Divulgação
A Academia Brasileira de Cinema divulgou, nesta segunda-feira (3), os nomes dos 6 filmes que vão concorrer a uma vaga para representar o Brasil no Oscar.
Os longas foram pré-selecionados entre 12 obras inicialmente inscritas. Na próxima segunda-feira (23), será divulgado o nome do filme escolhido para ser o indicado pelo Brasil para tentar uma vaga na categoria Melhor Filme Internacional do Oscar 2025.
Premiado como melhor roteiro no Festival de Veneza, “Ainda Estou Aqui”, filme de Walter Salles, está entre os selecionados.
Veja lista dos 6 filmes aprovados pela Academia Brasileira de Cinema para concorrem a uma vaga para representar o Brasil no Oscar:
- “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles
- “Cidade Campo”, de Juliana Rojas
- “Levante”, de Lillah Halla
- “Motel Destino”, de Karim Aïnouz
- “Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges
- “Sem Coração”, de Nara Normande e Tião
Filme brasileiro “Ainda Estou Aqui” é aplaudido por 10 minutos no Festival de Veneza
Leia sinopse dos 6 filmes aprovados pela Academia Brasileira de Cinema para concorrem a uma vaga para representar o Brasil no Oscar:
“Ainda estou aqui” (Direção: Walter Salles)
Sinopse: Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice – cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas – é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos. Baseada no livro biográfico de Marcelo Rubens Paiva, a história emocionante dessa família ajudou a redefinir a história do país.
“Cidade Campo” (Direção: Juliana Rojas)
Sinopse: O filme apresenta duas histórias sobre migração entre a cidade e o campo. Na primeira parte, após o rompimento de uma barragem inundar sua terra natal, a trabalhadora rural Joana se muda para São Paulo para encontrar sua irmã Tânia, que mora com o neto Jaime. Joana luta para sobreviver na “cidade do trabalho”. Na segunda parte, Flávia se muda com Mara, sua companheira, para a fazenda que herdou do pai, falecido recentemente. A natureza obriga as duas mulheres a enfrentar frustrações e lidar com memórias e fantasmas.
“Levante” (Direção: Lillah Halla)
Sinopse: A futura liberdade e autonomia de Sofía, uma jovem jogadora de vôlei, são ameaçadas por um conservador e violento efeito manada… Às vésperas do campeonato de vôlei decisivo para seu futuro como atleta, Sofía (17), descobre uma gravidez indesejada. Na tentativa de interrompê-la clandestinamente, ela acaba se convertendo em alvo de um grupo fundamentalista decidido a detê-la a qualquer preço, mas nem Sofía nem aqueles que a amam estão dispostos a se render ante o fervor cego da manada.
“Motel Destino” (Direção: Karim Aïnouz)
Sinopse: O Motel Destino em tons de neon é um hotel de sexo à beira da estrada sob o céu azul ardente da costa do Norte do Brasil, administrado pelo boorish Elias e sua frustrada e bela esposa Dayana. Quando Heraldo, de 21 anos, se vê no motel, depois de errar um golpe e fugir da polícia e da gangue que ele decepcionou, Dayana se vê intrigada e o deixa ficar. Enquanto os dois navegam em uma dança de poder, desejo e libertação, um perigoso plano de liberdade surge. Neste noir tropical, lealdades e desejos se entrelaçam, revelando que o destino tem seu próprio design enigmático.
“Saudade fez morada aqui dentro”(Direção: Haroldo Borges)
Sinopse: Bruno é um menino de 15 anos que está perdendo a visão de forma irreversível. Com todas as incertezas da adolescência, amplificadas pela cegueira iminente, o filme converte o destino trágico de seu protagonista em um relato de aprendizagem coletivo.
“Sem coração” (Direção: Nara Normande e Tião)
Sinopse: Verão de 1996, litoral de Alagoas. Tamara está aproveitando suas últimas semanas na vila pesqueira onde mora antes de partir para estudar em Brasília. Um dia, ela ouve falar de uma adolescente apelidada de “Sem Coração” por causa de uma cicatriz que tem no peito. Ao longo do verão, Tamara sente uma atração crescente por essa menina misteriosa.