Os equipamentos, adquiridos por meio de uma proposta federal, representam um investimento de R$ 319.299,96. As 16 câmaras frias foram alocadas nos Hemocentros Regionais de Parnaíba, Picos e Floriano.
Uma série de investimentos tem promovido a modernização e aprimoramento dos serviços do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi), tanto na capital Teresina quanto nas unidades regionais do interior. Um exemplo disso são as novas câmaras frias e centrífugas entregues em agosto.
“Esses equipamentos fazem parte de um objetivo do Governo de modernizar toda a infraestrutura tecnológica das unidades vinculadas à Secretaria da Saúde do Piauí, com o intuito de melhorar continuamente o atendimento à população”, afirmou o diretor do Hemopi, Rafael Alencar.
Os novos equipamentos, adquiridos por meio de uma proposta federal, totalizam um investimento de R$ 319.299,96. As 16 câmaras frias foram destinadas aos Hemocentros Regionais de Parnaíba, Picos e Floriano. As 15 centrífugas de bancada foram alocadas nas Agências Transfusionais de Piripiri, Oeiras, Bom Jesus, São Raimundo Nonato, Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA) em Parnaíba, além dos hemonúcleos de Picos, Parnaíba e Floriano.
O coordenador do Ciclo do Sangue, Oberdan Torres, ressaltou que os novos equipamentos serão essenciais no processo de congelamento, estocagem e armazenamento do plasma nos Hemocentros Regionais. “Em breve, iniciaremos auditorias nas unidades de Parnaíba, Picos e Floriano para qualificar os hemonúcleos como fornecedores de plasma excedente, como já ocorre no Hemocentro Coordenador em Teresina.”
Além desses itens, o Hemopi recebeu três veículos para apoiar as atividades administrativas, ações de captação de doadores e transporte de pacientes nas unidades regionais. Também foram enviadas 27 caixas térmicas para a hemorrede estadual, com um investimento total de R$ 269.152,20. Rafael Alencar enfatizou que a modernização visa agilizar os processos em toda a hemorrede do estado. “A excelência é exigida em todas as etapas do ciclo do sangue, e nossos esforços são contínuos para melhorar a qualidade dos serviços prestados. Com os novos veículos e equipamentos, conseguimos reduzir custos e aumentar a eficiência na produção de componentes sanguíneos para os hospitais do Piauí.”
A descentralização da produção de plaquetas, que antes era concentrada no Hemocentro Coordenador de Teresina, também contribuiu para diminuir o tempo de espera dos pacientes. “Implantamos esse serviço em todas as unidades regionais, que agora possuem a mesma infraestrutura tecnológica do Hemocentro Coordenador. Isso facilitou a logística de distribuição, acelerou o atendimento e aumentou a segurança e a qualidade para os pacientes”, explicou o diretor.
Ana Paula Batista, coordenadora do Hemocentro Regional de Picos, afirmou que a descentralização foi fundamental para otimizar o atendimento. “Permitimos uma resposta mais rápida, reduzimos o tempo de espera e melhoramos a eficiência logística. A descentralização fortaleceu a rede local, garantindo maior autonomia para as unidades regionais e mantendo uma integração eficaz com o Centro Coordenador em Teresina”, concluiu.