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De férias com o g1: passeio de caiaque pelo Rio Poti revela nascente de água cristalina e ‘ilha’ de árvores fossilizadas

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O g1 foi a um passeio no coração da capital Teresina, no Rio Poti, e mostra, em primeira mão, fotos exclusivas da obra do Museu de Paleontologia, que está sendo construído dentro da Floresta Fóssil.

Por Lívia Ferreira, g1 PI

A população de Teresina convive com dois rios que banham a cidade: Parnaíba e Poti. Diariamente, a cidade olha para o rio, mas você já experimentou olhar a cidade de “dentro” do rio? O De férias com o g1apresenta agora o passeio de caiaque pelo Rio Poti, que revela uma nascente de água cristalina e uma “ilha” de árvores fossilizadas.

Além do passeio de caiaque pelo rio, o g1também mostra fotos exclusivas da obra do Museu de Paleontologia, que está sendo construído dentro do Parque Floresta Fóssil e tem previsão de entrega para ainda este ano.

Passeio de caiaque

O passeio de caiaque é realizado por uma agência de turismo especializada em esportes radicais no Piauí, em parceria com o Centro de Educação Ambiental (CEA) da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). 

A partida é do Centro de Educação Ambiental (CEA), localizado ao lado do Parque Floresta Fóssil, e o custo é de R$ 70. Para crianças de até 12 anos existe a opção do caiaque duplo que tem espaço para duas pessoas, permitindo acompanhamento de um adulto.

“Esse passeio existe há quase oito anos e nós estamos conseguindo transformar o pensamento dos teresinenses para que cultivem o sentimento de pertencimento pelos seus espaços e isso inclui os rios. Há quem diga que Teresina não tem nada pra fazer, mas será mesmo? Aqui nós provamos o contrário”, explicou especialista em turismo de aventura e guia de turismo Maurício Adrenalina.

Conforme o guia, algumas pessoas pensam que há mau cheiro ou sujeira no Rio Poti, mas segundo ele, o trecho percorrido pelo passeio é bastante limpo. Maurício afirmou que conseguiu fechar, recentemente, três canos de esgoto que despejavam dejetos diretamente na água do rio, apenas conversando com os proprietários. 

A primeira parada do passeio foi em uma das nascentes do rio, na margem na Avenida Marechal Castelo Branco. A água é tão limpa e cristalina, brotando entre as pedras, que é possível beber. Outra nascente fica dentro do Parque Floresta Fóssil que terá uma ponte de acesso para os visitantes contemplarem.

“Aqui é um lance bem sensorial. É preciso ver e ouvir as histórias que o rio conta. A partir do momento em que você entra na água com o caiaque parece que você liga uma tomada e começa a sentir melhor, ver melhor, cheirar melhor”, afirma Maurício.

Depois a expedição seguiu até a Ponte Juscelino Kubitschek, que liga as avenidas Frei Serafim e João XXIII, para ver as estruturas ainda existentes da primeira ponte improvisada que ligava Teresina à estrada que dava acesso ao litoral do Piauí, isso ainda no período colonial. 

Em seguida, é feita a volta na ponta, retornando para o CEA. Nesse momento, se o rio não estiver em época de cheia, é possível também passar debaixo de um pilar da ponte JK. A parada final do percurso, depois de fazer a curva na ponte e subir o rio, é uma “ilha de pedra” com troncos fossilizados. 

Além do passeio de caiaque, o público que prefere aventuras terrestres, pode usufruir do espaço do Centro de Educação Ambiental. “É importante que as pessoas abracem também o CEA como uma casa deles. Tem um píer maravilhoso, onde você pode contemplar o pôr do sol”, disse Maurício.