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O encontro reuniu vários integrantes dos órgãos e instituições que compõem o Fórum

A Defensoria Pública do Estado do Piauí, por meio do Núcleo de Direitos Humanos e Tutelas Coletivas, sediou, nessa quarta-feira (14), reunião do Fórum de Combate ao trabalho escravo.

A reunião já é prevista dentro do cronograma do Fórum, que se destina ao monitoramento e fiscalização nas ações desenvolvidas no combate ao trabalho escravo, assim como busca maior efetividade nas políticas públicas integradas aos trabalhadores resgatados, dentro de um compromisso institucional conjunto.

“Essa reunião foi muito importante para nós finalizarmos e aprovarmos o Fórum Estadual de Trabalho Escravo. Então, acreditamos que a partir dele vamos ter um incremento nas ações de combate ao trabalho escravo, não apenas na repressão, mas também com política pública e prevenção, que é o que está faltando para que, efetivamente, possamos avançar no combate ao trabalho escravo no estado do Piauí”, destacou o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no Piauí, Edno Moura.

Joana Lúcia Feitosa Neta, da Comissão Pastoral da Terra, também se manifestou sobre o Fórum. “Esse Fórum é composto por várias instituições, tanto da sociedade civil, como na área da repressão, do Executivo, e é importante para o Piauí do ponto de vista de ter uma ação unificada no combate e prevenção ao trabalho escravo, considerando que nosso Estado é um estado exportador da mão de obra escrava, mas também que tem casos de trabalho escravo específicos aqui no próprio Piauí”, ressaltou.

Para o defensor público Igo de Sampaio, titular do Núcleo de Direitos Humanos e Tutelas Coletivas, a reunião foi muito produtiva e exitosa. “A Defensoria Pública no uso da função promocional de direitos humanos e defesa de pessoas vulneráveis vem participando intensamente do Fórum, partilhando conhecimento, propondo e recebendo demandas e monitorando os trabalhos desenvolvidos”, afirma.

Integram o Fórum, além da Defensoria Pública, Ministério Público do Trabalho e Comissão Pastoral da Terra, a Coordenadoria Estadual de Direitos Humanos e Juventude , as Secretarias de Estado da Educação e da Cultura, Planejamento, Assistência Social e Cidadania, a Superintendência Regional da Polícia Federal no Piauí, o Serviço Pastoral do Migrante, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, entre outros.