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EUA destroem armas químicas: de Rússia a Sudão, Confira os países que sofrem perigos

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Numa vasta instalação militar no estado americano do Kentucky, um marco está prestes a ser atingido: trabalhadores do depósito de Blue Grass estão destruindo as últimas armas químicas dos Estados Unidos, o que acabará com o único arsenal do tipo oficialmente declarado restante no mundo.

A destruição dos últimos foguetes remanescentes contendo o agente nervoso GB, também conhecido como sarin, encerrará décadas de campanha pela destruição de um arsenal que ao fim da Guerra Fria totalizava mais de 30 mil toneladas

Armas químicas foram usadas pela primeira vez numa guerra moderna na Primeira Guerra Mundial, na qual se estima que essas munições tenham matado ao menos 100 mil pessoas. Apesar de posteriormente banidas pelo chamado Protocolo de Genebra, assinado em 1925 e que entrou em vigor três anos depois, países continuaram a estocar armas químicas durante décadas.

O dia 30 de setembro deste ano foi estabelecido como prazo para os EUA acabarem com seu arsenal no âmbito da Convenção sobre Armas Químicas, acordo internacional que entrou em vigor em 1997 e conta com a adesão de 193 países

Quem não assinou Tratado?

Kingston Reif, que durante anos fez campanha pelo desarmamento e agora atua como vice-secretário adjunto de Defesa dos EUA para redução de ameaças e controle de armas, afirmou que a destruição completa do arsenal químico do país “fechará um importante capítulo na história militar”

Autoridades consideram a eliminação do arsenal americano um grande passo adiante no âmbito da Convenção sobre Armas Químicas. Somente três países – Egito, Coreia do Norte e Sudão do Sul– não assinaram o tratado. Israel assinou, mas não ratificou o acordo

Fonte: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/deutschewelle/2023/07/11/eua-destroem-armas-quimicas-de-russia-a-sudao-que-paises-ainda-oferecem-perigo.htm