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Libertação e reintegração: mais de 200 animais retornam ao seu habitat natural em 2024

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A reintegração das espécies não só oferece uma nova oportunidade de vida para os animais, mas também traz benefícios significativos para a saúde dos ecossistemas do Piauí.

A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), por meio da Diretoria de Conservação da Biodiversidade (DCBio), reintroduziu 204 animais silvestres em seu habitat natural. Esse ato simboliza não apenas a possibilidade de uma nova vida para as espécies, mas também um importante benefício para a saúde dos ecossistemas do Piauí.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Daniel Oliveira, a soltura dos animais é a etapa final de um processo cuidadoso que começa com o resgate. “Animais apreendidos pelo Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) ou pela Diretoria de Fiscalização da Semarh são encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS Piauí), onde recebem tratamento médico e nutricional, além de participar de um programa de reabilitação que os prepara para a vida selvagem”, explica o secretário.

No Centro de Triagem, cada animal é acompanhado por uma equipe especializada da DCBio para garantir que esteja apto para sobreviver antes de ser devolvido à natureza.

O Governo do Estado conta atualmente com três áreas cadastradas para a soltura de animais, que replicam as condições do habitat natural de cada espécie. Após a soltura, a Semarh realiza três ações de monitoramento para acompanhar a adaptação dos animais e os impactos positivos sobre a fauna e flora locais.

A reintegração desses animais à natureza é de grande importância ecológica. Eles ajudam na restauração do equilíbrio ambiental, fortalecem as cadeias alimentares e enriquecem a biodiversidade do Piauí.

“Cada animal que retorna ao seu habitat é um símbolo de esperança e um reflexo do compromisso do Estado com a preservação de sua rica fauna e flora. É uma vitória para a natureza e para todos nós”, afirmou Daniel Oliveira, secretário de Meio Ambiente.