Aos 41 anos de idade, após mais de duas décadas de serviços prestados à seleção, Marcelinho Huertas disputou sua última partida com a camisa do Brasil.
Por Jornal Nacional
Nas quartas de final do basquete, o supertime dos Estados Unidos estava no caminho do Brasil.
Uma transformação completa em 24 horas. Após ser o palco da vitória de Rebeca Andrade sobre Simone Biles na final do solo, a Arena Bercy recebeu outro Brasil e Estados Unidos. Só que pelo basquete. Missão ainda mais difícil para os brasileiros.
A seleção brasileira esteve à frente no placar no início. A vantagem acabou com um 1m20seg de jogo. LeBron James regia uma orquestra de contra-ataques imparáveis.
No segundo quarto, o Brasil ameaçou reagir com Marcelinho Huertas. Lucas Dias diminuiu a vantagem para 8 pontos. A torcida francesa acreditou no Brasil. Mas reacendeu o desejo dos Estados Unidos por pontos – muitos pontos: 122 a 87 para os americanos.
Aos 41 anos de idade, após mais de duas décadas de serviços prestados à seleção, a última partida de Marcelinho Huertas pelo Brasil.
“Um jogo que vai ser lembrado. Jogar contra a seleção americana, com o time que eles vieram… Eu vou lembrar para sempre desse dia”, diz Marcelinho Huertas, armador do Brasil.
Esse foi o 10º jogo do Brasil contra os Estados Unidos em torneios olímpicos de basquete. E a seleção brasileira segue sem vencer. Em partidas assim, o que vale é deixar uma boa impressão. O Bruno Caboclo, pivô brasileiro, conseguiu: cestinha do jogo com 30 pontos.
O armador americano Antony Edwards disse que o Caboclo é bom demais, que não o conhecia e ficou impressionado.
“Sou muito grato pelos elogios. Mas sou um jogador que vai continuar trabalhando, sempre tento melhoras todos os anos. E ter esses momentos aqui com a seleção brasileira, não tenho palavras para explicar”, afirma Bruno Caboclo, pivô do Brasil.