Com o passar do tempo, Francisco Emanuel deixa cada vez mais claro quem realmente é. A máscara já não se sustenta: trata-se de alguém ambicioso em excesso, movido pela busca incessante de poder e pela vontade de manipular contratos e circunstâncias para favorecer apenas a si próprio.
Sua arrogância transparece em cada atitude, como se a cidade fosse apenas um jogo particular sob o seu comando. Age como se estivesse acima das leis e, pior, acima do povo que deveria representar.
Após o rompimento político, ficou evidente seu verdadeiro lado: atacou a imagem de Gracinha não por discordâncias legítimas, mas como parte de um cálculo pessoal. Por algum tempo conseguiu enganar, mas a verdade sempre encontra caminho. Gracinha já havia alertado que esse momento chegaria – e ele chegou. Hoje, todos podem ver quem é o verdadeiro Emanuel.
A ruptura teve um motivo: livrar-se de qualquer barreira que pudesse conter suas manobras. Ele sabia que Mão Santa não aceitaria práticas obscuras. Por isso, preferiu se isolar, cercando-se apenas de familiares, demonstrando que governa não para a coletividade, mas para o seu próprio círculo. O ditado popular não falha: filho de peixe, peixinho é. Nesse caso, não apenas pela figura do pai, mas também da mãe, já que o berço molda o caráter.
Sua soberba o impede de reconhecer erros. Emanuel conduz o poder como se fosse intocável, como se nada pudesse atingi-lo. Mas a fachada começa a ruir, e a imagem cuidadosamente fabricada não resiste ao peso da realidade.
O povo de Parnaíba já percebeu a verdade. Nas ruas, todos comentam que Francisco Emanuel não governa pela cidade, mas por interesses próprios. Pode até contar com dinheiro, mídia e estratégias para tentar encobrir seus atos, mas nenhum desses recursos é capaz de silenciar a voz popular.
Quando a população desperta, não existe poder, fortuna ou propaganda que consiga esconder a verdade.









