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Secretário estaria privilegiando alto escalão da SEFAZ e esquecendo as demais categorias, aponta Sindicato

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O Sindicato dos Agentes de Tributos da Fazenda Estadual do Piauí (SINATFISCO) vem criticando a postura do secretário de Fazenda, Emílio Júnior, sobre algumas práticas adotadas pela gestão em relação aos salários dos servidores do órgão.

De acordo com o Sindicato, os integrantes dos alto escalão da SEFAZ, assim como os cargos em comissão mais importantes na hierarquia da pasta, tiveram um aumento de salário, que, em alguns casos, chegam a um acréscimo de 300% no valor da CET (Condição Especial de Trabalho).

“O SINATFISCO não é contra a valorização dos cargos da Gestão Fazendária, apenas cobramos igual valorização aos demais cargos da pasta, especialmente os Agentes de Tributos, haja vista terem igual importância para o exitoso funcionamento da Secretaria da Fazenda”, declara o Presidente do Sindicato, Augusto Müller, enfatizando que o secretário já informou à categoria que não há previsão de reajuste salarial para base trabalhadora dos fazendários.

Flaviano de Santana, diretor do SINATFISCO, considera inaceitável o posicionamento do secretário Emílio Júnior. Como lembra o dirigente sindical, aconteceu uma primeira reunião, na qual foi apresentado ao gestor um projeto de reorganização da carreira de Agente de Tributos, que é um anseio antigo da categoria.

“Foi aprovado o projeto na Assembleia Geral da categoria e logo em seguida entregamos ao secretário, que ficou de colocar sua equipe para analisar o documento. Já ficou acertado que deveríamos conversar novamente sobre as reivindicações. Agora, ele diz que não quer conversa, pois não irá tratar de questões remuneratórias neste ano. Foi uma demonstração enorme de falta de compromisso com os Agentes de Tributos, afinal o projeto é composto de reivindicações remuneratórias e também não-remuneratórias”, esclarece Flaviano.

A Diretoria do SINATFISCO, reverberando o sentimento dos Agentes de Tributos da Fazenda Estadual, reage com indignação à postura do secretário Emílio Júnior. Esperava-se uma conversa franca, uma discussão saudável acerca do que foi posto no projeto da categoria. E isso não aconteceu.

“Não mediremos esforços no sentido de buscar as melhorias nas condições de trabalho e de remuneração para Agentes de Tributos. Todas as alternativas possíveis estão sendo analisadas. O secretário não pode se esquivar de conversar com a representação da categoria. Se ele continuar com esta postura de indiferença em relação aos nossos pleitos, uma das possibilidades é buscar, inclusive, o governador”, conclui o presidente Augusto Müller.

Com informações do jornalista Diego Rodrigues