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terça-feira, dezembro 10, 2024
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‘Virada da Vacina’ na cidade de SP imuniza mais de 500 mil pessoas em 34 horas; 99,2% dos adultos receberam ao menos uma dose

Após 34 horas ininterruptas com a “Virada da Vacina”, mais de 500 mil pessoas com mais de 18 anos foram imunizadas contra a Covid-19 na capital paulista, segundo Edson Aparecido, secretário municipal da Saúde, informou à GloboNews.

“Acabamos de fechar os números da Virada da Vacina. Foram registradas no nosso sistema 471.350 doses, temos ainda 32 mil doses que não subiram no sistema. Ultrapassamos 500 mil doses aplicadas em 34 horas na capital”, afirmou o secretário.

De acordo com o balanço da secretaria, foram aplicadas na “Virada” 404.398 primeiras doses, 67.020 segundas doses e 13 doses únicas. Outras 32 mil doses foram aplicadas, mas ainda não haviam sido lançadas no sistema da prefeitura até a última atualização desta reportagem.

Segundo Aparecido, com isso, a cidade chega a 99,2% da população com mais de 18 anos com pelo menos uma dose da vacina contra a Covid aplicada. “Agora pretendemos, segunda e terça-feira, terminar de completar a vacinação para alcançar 100% das pessoas com mais de 18 anos com a primeira dose na capital.”

O objetivo da virada era vacinar os cerca de 600 mil jovens de 18 a 21 anos. O sábado (14) registrou o recorde de aplicações da vacina num único dia: foram 268.770 mil doses até 19h. Destas, 215.029 foram de primeira dose, 53.734 de segunda e sete doses únicas.

No total, a cidade ultrapassou a aplicação de 12 milhões de doses desde o início da campanha de vacinação, em fevereiro. Até as 17h deste domingo, foram aplicadas 8.776.321 de primeira dose, 3.437.083 de segunda dose e 318.179 doses únicas, totalizando 12.531.598.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), lembrou que a capital teve recorde de vacinação, com grande adesão. “Foi muito acertado fazer a Virada da Vacina Sampa. O balanço é muito positivo e continuamos agradecendo muito a população de São Paulo por ter aderido à vacinação”, afirmou.

Além da primeira dose no público-alvo, a Prefeitura de São Paulo também aplicou a segunda dose da vacina AstraZeneca neste fim de semana, já que muitas pessoas não conseguiram se vacinar entre quinta (12) e sexta (13) por falta de doses do imunizante.

De acordo com Aparecido, o problema no abastecimento foi resolvido. “Nós tivemos um problema de abastecimento no final da noite de quinta-feira, recebemos 210 mil doses na sexta e distribuímos em todos os quase 700 pontos de vacinação na cidade de São Paulo. No sábado e no domingo, retomamos a aplicação da segunda dose. Estamos com o estoque normalizado de AstraZeneca para a aplicação da segunda dose. Temos também estoque da CoronaVac e da Pfizer. Essa semana entramos no contingente da população de mais 40 anos para aplicar a segunda dose.”

Após às 19h do sábado, as UBS e AMAs da cidade fecharam, e até 7h deste domingo, a população contou com 16 pontos de vacinação, sendo 13 drive-thrus e 3 megapostos

Neste período, o drive-thru que mais vacinou foi o do Anhembi, na Zona Norte da cidade, com 1.825 vacinas aplicadas. Em seguida, estão os drive-thrus do Shopping Anália Franco (1.779) e o da Arena Corinthians (1.584), ambos na Zona Leste da capital.

Na inauguração da UPA Vila Mariana na manhã deste domingo (15), o prefeito Ricardo Nunes comemorou os números da ação. “A adesão foi muito grande, acho que foi muito acertado fazer a Virada da Vacina, e agora a gente vai até às 17h de hoje vacinando.”

Os pontos de vacinação na madrugada registraram longas filas de veículos. De acordo com o site De Olho na Fila, da Prefeitura de São Paulo, às 23h30 de sábado, 11 postos de drive-thru tinham filas longas, dois filas médias e apenas um estava sem movimento.

Nas redes sociais, uma pessoa relatou que encarou seis horas de espera no Clube Athlético Paulistano, na Zona Sul. “Desorganização no trânsito em volta, porém lá dentro tudo maravilha. Ufa, filha vacinada”.

Já no começo da manhã deste domingo, a movimentação era tranquila nos drive-thrus e megapostos da capital.

A vacinação nos pontos de drive-thrus contou com apresentações de DJs e coletivos culturais para atrair os jovens e comemorar a chegada da vacina à faixa etária acima de 18 anos.

A DJ Flávia Durante, que está há mais de 20 anos na área, tocou na tarde deste sábado no ponto de imunização da Galeria Prestes Maia, no Centro da cidade.

“Já toquei em tudo quanto é lugar, e nunca imaginei tocar em uma campanha de vacinação. Mas foi incrível, foi bem emocionante ver o pessoal mais jovem sendo vacinado”, disse a artista.

Já o drive-thru do Shopping Aricanduva, na Zona Leste, contou com a animação do coletivo ‘Je Treme Mon Amour’. Os DJs tocaram paródias que faziam referência à vacina, como o funk que diz: “Toma vacina, toma vacina, faz a posição que eu empurro a seringa”.

A produtora de eventos Nina Souza contou que as profissionais de saúde foram homenageadas pela equipe do drive-thru da Aricanduva.

No drive-thru do Anhembi, apresentaram-se os DJs do Minhoqueens Mama Darling (Fernando Magrin) e William Medeiros; do Agrada Gregos, Nathalia Takenobu, Dan Rodrigues e Diogo Rodrigues; e, do Desculpa Qualquer Coisa, a DJ Renata Corr.

Fonte: G1

Garis da cidade de São Paulo entram em greve por vacina contra Covid-19

Trabalhadores da área de limpeza urbana de São Paulo entraram em greve nesta terça-feira, 8, paralisando serviços de varrição e coleta de lixo na cidade por 24 horas. A ação acontece em protesto pela vacinação da categoria contra a covid-19. Em frente à Prefeitura de São Paulo, o grupo reivindicou prioridade na fila do imunizante contra o novo coronavírus.

“A categoria que nunca parou merece vacina, respeito e reconhecimento”, disse o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo (Siemaco-SP) em publicação na página do Facebook. “Sem vacina, sem coleta”, repetem os trabalhadores em vídeo.

Segundo o Siemaco-SP, cerca de 17 mil trabalhadores da limpeza urbana aderiram à greve. Com isso, de acordo com o sindicato, 18 toneladas de lixo deixaram de ser recolhidas na capital paulista Como a paralisação é de 24 horas, os trabalhadores só voltarão a realizar a coleta na manhã desta quarta-feira.

Em nota, o Siemaco-SP e o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e Setor Diferenciado de São Paulo (STERIIISP), que representa os motoristas da limpeza urbana, alegam que “a medida enérgica é a única forma encontrada para chamar a atenção e o apoio da população e das autoridades”. Citam ainda a falta de respostas às demandas do grupo e uma reunião “sem sucesso” realizada na segunda-feira, 7, com a secretária de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado, Patricia Ellen.

“Lembramos que o risco de contágio na limpeza urbana é alto, (haja) visto a forma de trabalho exercida por esses profissionais, seja na varrição das ruas, dentro dos caminhões de coleta, no recolhimento de grande quantidade de lixo infectado e outros postos de trabalho que, consequentemente, os deixam expostos diretamente ao vírus”, complementam.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que tem como foco vacinar toda a população, priorizando os setores mais vulneráveis. “Desde março deste ano, foram imunizados todos os coletores e profissionais que trabalham com Resíduos de Saúde (RSS) na capital”, diz.

“A abertura de novos grupos depende da chegada de novas doses de vacina, enviadas pelo Ministério da Saúde aos Estados, que repassam aos municípios. A Secretaria Municipal de Saúde acrescenta que segue o calendário definido pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) e o Programa Estadual de Imunização “

Já sobre a paralisação desta terça-feira, 8, a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) informa que não foi notificada formalmente sobre a greve e que vai tomar as medidas legais cabíveis. “Por se tratar de um serviço essencial, foi desrespeitada a lei geral de greve, que determina em seu artigo 13 a comunicação com 72 horas de antecedência para qualquer paralisação, além da exigência de que mantenha em operação equipes necessárias para atender a população, conforme o artigo 11 da mesma lei”, diz.

O Governo de São Paulo, por sua vez, informou que mantém constante diálogo com representantes da Siemaco-SP e da STERIIISP, com quem a secretária Patricia Ellen se reuniu, e ressalta que o Plano Estadual de Imunização (PEI) de São Paulo segue as diretrizes do Plano Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde para a definição dos públicos-alvo a serem imunizados. “No entanto, é fundamental que o Ministério da Saúde disponibilize mais vacinas para a ampliação da imunização e a inclusão de novos grupos”, complementa.


Fonte:Estadão Conteúdo

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