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quarta-feira, dezembro 11, 2024
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EUA suspenderão restrições à entrada de estrangeiros vacinados contra Covid em novembro

Os Estados Unidos vão suspender todas as restrições de viagens internacionais, a partir de novembro, para adultos estrangeiros que estiverem totalmente vacinados contra a Covid-19, anunciou o governo do presidente Joe Biden nesta segunda-feira (20).

A medida vale para todos os países, inclusive o Brasil, e substitui o atual sistema, que restringe o voo de estrangeiros de determinados países e impõe outras restrições, como quarentenas obrigatórias.

A Casa Branca informou que ela entra em vigor “a partir do início de novembro”, sem especificar a data exata. Não foi informado até o momento quais vacinas serão aceitas (veja mais abaixo).

Segundo o comunicado, os estrangeiros que viajarem aos EUA deverão estar totalmente imunizados e apresentar o comprovante de vacinação antes de embarcar.

Além disso, o país vai manter a exigência de que o passageiro apresente um teste negativo de Covid-19 feito até 3 dias antes do embarque.

Vacinas aprovadas nos EUA

Segundo a Casa Branca, o CDC (sigla em inglês pra Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) será consultado para orientar quais imunizantes serão aceitos.

Atualmente, o CDC considera “totalmente vacinado” contra a Covid-19 quem tomou os imunizantes aprovados para uso emergencial no país: da Pfizer, da Moderna e da Janssen (vacina em dose única da Johnson& Johnson).

  • 2 semanas após a segunda dose das vacinas da Pfizer e da Moderna;
  • 2 semanas após a dose única da vacina da Janssen.

O site do CDC sobre viagens internacionais faz uma ressalva e diz que “a orientação também pode ser aplicada a vacinas contra a Covid-19 que foram listadas para uso emergencial pela Organização Mundial de Saúde (por exemplo, a vacina de Oxford/AstraZeneca)”.

Entre os imunizantes aprovados pela OMS está a CoronaVac, vacina da fabricante chinesa Sinovac que no Brasil é produzida e distribuída em parceria com o Instituto Butantan. Mas no site do CDC não há qualquer menção à CoronaVac ou a outras vacinas além da AstraZeneca.

Fonte: G1

Governadores se reúnem com ministro da Saúde e cobram agilidade na entrega de vacinas

O governador do Piauí e coordenador da temática de vacina e enfrentamento à Covid-19 no Fórum Nacional de Governadores, Wellington Dias, participou, nesta terça-feira (13), de uma reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Entre as pautas estão o alinhamento do cronograma de entrega de vacinas, antecipação de segunda dose e retorno às aulas.

Wellington Dias esteve presencialmente no encontro, no Ministério da Saúde, em Brasília, e os representantes de outros estados participaram de forma remota, ocasião em que cobraram mais agilidade na entrega das vacinas contra a Covid-19 a fim de intensificar a vacinação e zerar, até outubro, a imunização das pessoas maiores de 18 anos. Os gestores também cobraram a garantia do Ministério junto aos estados e municípios de uma revisão em relação à proporção da população e a entrega dos imunizantes.

“Nesse encontro, foi apresentado um cronograma que prevê, no mês de julho, a entrega de 41 milhões de doses; no meses de agosto e setembro mais 134 milhões de doses e também, o detalhamento semanal, que vai permitir um melhor planejamento e nos apresentar uma previsão para outubro”, afirmou o chefe do Executivo piauiense.

Antecipação da segunda dose

Outro ponto discutido entre os governadores e o ministro Queiroga foi a antecipação da segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer, a fim de conter novas variantes do coronavírus. “Acertamos encaminhar, formalmente, ao Plano Nacional de Imunização e à Comissão Intergestora Tripartite a decisão em relação à antecipação a segunda dose, bem como quais as vacinas serão possíveis ocorrer a antecipação”, informou Dias.

Adolescentes e retorno às aulas

Sobre a vacinação para adolescentes, os estados cobraram uma estratégia nacional para vacinação das pessoas abaixo de 18 anos com comorbidades e um protocolo nacional sobre para o retorno às atividades escolares. “Caberá ao Plano Nacional de Imunização fazer uma regra nacional para vacinar as pessoas menores de 18 anos. Da mesma forma, o Ministério da Saúde, junto com o Ministério da Educação e integrado aos estados e municípios, vai estabelecer eixos para o retorno às aulas, sobre quando deveremos retornar, como se dará esse processo. Ficou acertado que, em situações específicas, dependendo do índice de transmissibilidade, haverá liberdade para adotar medidas que priorizem a saúde”, disse o Wellington Dias.

O ministro Marcelo Queiroga afirmou que o principal ponto é obedecer às regras estabelecidas no Plano Nacional de Imunização (PNI), mas um consenso entre os estados e o Ministério da Saúde é a melhor forma da vacinação ocorrer com rapidez. “O principal ponto foi o respeito e a observância estrita às regras do Programa Nacional de Imunização, porque um consenso entre nós é a forma mais eficiente de fazer a vacina chegar aos Brasileiros, seguindo o que o PNI estabelece. Até porque o PNI tem uma lógica tripartite. Então, vamos continuar trabalhando juntos, não só em relação à vacinação, mas também em relação a outros temas importantes, como o retorno às aulas. A respeito disso, faremos uma portaria interministerial, que vai apoiar os governadores e os prefeitos a fazerem o retorno seguro às aulas”, declarou o ministro.

Wellington Dias Destacou ainda uma rede nacional de assistência pós-Covid para pacientes recuperados, mas com sequelas da doença. Quanto a isso, o ministro terá uma agenda com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para discutir o assunto.

Fonte: Ascom

Líderes do G7 se comprometem a doar um bilhão de vacinas contra a covid-19 até 2022

Reunião de trabalho dos líderes do G7 neste domingo, durante a cúpula realizada na Carnualha, Reino Unido.

Os líderes das principais potências mundiais se comprometeram a doar um bilhão de doses de vacinas contra a covid-19 para os países em desenvolvimento até o final de 2022. “Há uma semana, pedi ajuda aos meus colegas do G7 para preparar e distribuir as doses necessárias para vacinar todo o mundo até o final de 2022”, disse o primeiro-ministro britânico Boris Johnson neste domingo em uma entrevista coletiva no final da cúpula na Cornualha. “Temos o compromisso de entregar cerca de um bilhão de vacinas aos países pobres, seja por meio da Covax, seja por meio de doações diretas dos diferentes países”, anunciou o mandatário britânico. A saída de uma pandemia que afetou as principais economias foi o tema central da agenda, que impulsionou decisões importantes que ainda precisam ser detalhadas.

Os líderes do G7 deram seu apoio à iniciativa do presidente dos EUA, Joe Biden, para conter a crescente influência da China. Um plano multibilionário, que combinará ações públicas e privadas, oferecerá aos países em desenvolvimento um financiamento rápido de projetos sustentáveis e verdes, de linhas ferroviárias na África a estações eólicas na Ásia. Querem chamá-lo de “rota verde da seda”, em contraposição ao impulso com esse nome que o gigante chinês promove há anos, com esquemas de colaboração em países da Ásia, África e América Latina. A cúpula da Cornualha terminou neste domingo depois de três intensos dias de trabalho com uma sessão dedicada ao desafio climático, da qual participou o naturalista David Attenborough. “Nosso planeta está esquentando rapidamente. É algo inegável e fora de qualquer dúvida. Nossas sociedades e nações apresentam desigualdades (…) As decisões que as nações mais avançadas do planeta tomarem nesta década serão as mais importantes da história”, disse aos líderes da cúpula.

Biden deixou a Cornualha para se reunir com a rainha Elizabeth II no castelo de Windsor neste domingo. Boris Johnson, como anfitrião, permaneceu em Carbis Bay para apresentar à imprensa uma cúpula que foi sua principal aposta em política externa da era pós-Brexit. O G7 deu o impulso definitivo a uma alíquota de imposto mínimo sobre as empresas de “ao menos 15%”. E reafirmou os compromissos das sete nações na redução das emissões de dióxido de carbono até 2030.

A cúpula, no entanto, foi ofuscada pela crescente tensão entre o Governo de Johnson e a União Europeia. O primeiro-ministro chegou a ameaçar descumprir unilateralmente as cláusulas do Protocolo da Irlanda, a questão que mais atrito provocou entre Londres e Bruxelas. A presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse ontem, depois da reunião bilateral com o primeiro-ministro britânico, que “a UE permanece unida neste assunto” e que os acordos internacionais devem ser cumpridos. Bruxelas advertiu que não hesitará em impor tarifas sobre os produtos britânicos que chegam à Irlanda do Norte se o Governo de Johnson não colocar em prática os controles alfandegários que prometeu.

Piauí recebe 35 mil doses da vacina Pfizer e amplia uso em municípios

O Piauí recebeu, na tarde desta terça-feira (8), 35.100 doses da vacina Pfizer. A vacina será destinada para primeira dose de 5% das pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, gestantes e puérperas com comorbidades, além de 4% das forças de segurança e salvamento e forças armadas e 12% dos trabalhadores do transporte aéreo. 

Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, esta é a maior quantidade do imunizante já entregue ao estado. “O Piauí vem realizando um trabalho incansável para que as vacinas cheguem a todos os grupos contemplados”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto. 

Ainda de acordo com a Sesapi, será ampliada a distribuição do imunizante para outras cidades do estado, além das nove que já estavam sendo contempladas. Os municípios serão escolhidos na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e vão passar por capacitação sobre armazenamento e manuseio da vacina. 

“De acordo com o Ministério da Saúde, cada etapa da vacina Pfizer está sendo acompanhada de treinamentos específicos para promover a garantia do adequado manuseio da vacina, uma vez que a utilização dos imunizantes foi liberada primeiramente para as capitais e no decorrer dos lotes a Anvisa permitiu seu uso por cidades do interior, mediante conservação a temperatura de geladeira, entre 2ºC e 8ºC, por até 31 dias”, explica a diretora de Vigilância em Saúde da Sesapi, Cristiane Moura Fé.

Fonte: Cidade Verde

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