A pesquisa também revelou que a renda média mensal no Piauí atingiu R$ 2.354, superando a média da região Nordeste.
A taxa de desocupação no Piauí caiu 2,4% em relação ao primeiro trimestre de 2024, atingindo 7,6%, o menor nível em uma década, desde que o índice registrou 7,4% no quarto trimestre de 2015. Essa redução foi a segunda maior do país, atrás apenas da Bahia, que apresentou uma queda de 2,9%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (15).
A pesquisa também apontou um aumento de 2,6% na renda média mensal dos piauienses no segundo trimestre, comparado ao primeiro trimestre, alcançando R$ 2.354,00. Esse valor supera a média da região Nordeste, que foi de R$ 2.238, representando uma diferença de 5,2%.
A queda de 24,1% na proporção de pessoas desocupadas no Piauí significa que quase uma em cada quatro pessoas que estavam sem trabalho no primeiro trimestre de 2024 conseguiu se inserir no mercado no segundo trimestre.
Comparando o segundo trimestre de 2024 com o mesmo período de 2023, os setores que mais contribuíram para a redução da taxa de desocupação no estado foram a agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com um aumento de 26,7% na taxa de ocupação, e a construção civil, que teve um crescimento de 23,4%.
Teresina se destacou entre as capitais do Nordeste, registrando a menor taxa de desocupação na região. No segundo trimestre deste ano, a taxa de desocupação na capital foi de 6,7%, uma queda de 0,6% em comparação com o primeiro trimestre, quando a taxa havia sido de 7,3%.
A taxa de desocupação registrada no segundo trimestre foi a mais baixa da série histórica desde o início em 2012. Além disso, Teresina obteve a menor taxa de desocupação entre todas as capitais do Nordeste. Em comparação com todas as capitais do Brasil, Teresina ficou na 17ª posição.