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Ataque com explosivos a base militar mata 2 soldados e fere outros 25 na Colômbia

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Autoridades atribuíram atentado desta terça-feira (17) ao Exército de Libertação Nacional (ELN), em meio à crise nas negociações de paz com a guerrilha. 

Por g1


Além das mortes, ataque deixou 25 militares feridos na Colômbia nesta terça (17) — Foto: Handout/ Colombian Army/ AFP

Dois soldados morreram e 25 pessoas ficaram feridas nesta terça-feira (17) após um ataque com explosivos contra uma base militar na Colômbia, informou a Agência France-Presse (AFP). 

As autoridades colombianas afirmaram que o ataque foi atribuído ao Exército de Libertação Nacional (ELN), em meio à crise nas negociações de paz com a guerrilha. 

Um porta-voz das Forças Armadas confirmou à AFP a morte dos militares e informou que quatro oficiais, sete suboficiais e outros 14 militares ficaram feridos. 

Segundo a agência, o Exército colombiano publicou na rede social X que o ELN usou “artefatos explosivos improvisados na ação terrorista”, que aconteceu no departamento de Arauca, na fronteira com a Venezuela. 

Ataque com explosivos a base militar mata 2 soldados e fere outros 25 na Colômbia — Foto: Colombia Army Press/ Colombian Army/ AFP

Ataque com explosivos a base militar mata 2 soldados e fere outros 25 na Colômbia — Foto: Colombia Army Press/ Colombian Army/ AFP 

Vários militares atingidos foram levados em ambulâncias ao município de Arauca, capital do departamento. Segundo o Ministério da Defesa, um grupo de 18 soldados feridos estava sendo transferido para um hospital militar de Bogotá. 

“Condeno o ataque covarde no povoado de Puerto Jordán, onde terroristas usaram artefatos explosivos artesanais lançados de um caminhão”, publicou no X o comandante do Exército, general Luis Emilio Cardozo, informou a AFP.

Conforme as forças militares, o ataque aconteceu a menos de um quilômetro de uma escola onde havia pelo menos 300 crianças, motivo pelo qual foi considerado “uma violação” do Direito Humanitário Internacional. 

O ministro colombiano da Defesa, Iván Velásquez, anunciou no mês passado a retomada da ofensiva militar contra o ELN, após o fim de um cessar-fogo em vigor desde 2023. 

A guerrilha decidiu não retomar a trégua no começo de agosto, em meio a turbulências nas negociações de paz com o governo de Gustavo Petro 

O ELN apontou violações pelo governo dos acordos assinados durante as rodadas de negociação realizadas desde o fim de 2022 em Cuba, Venezuela e México. 

Petro tenta encerrar o conflito armado de seis décadas dialogando com as guerrilhas e com alguns grupos criminosos ligados ao narcotráfico. 

Segundo a AFP, o Exército colombiano publicou na rede social X que o ELN usou 'artefatos explosivos improvisados na ação terrorista' — Foto: Daniel Martinez/AFP

Segundo a AFP, o Exército colombiano publicou na rede social X que o ELN usou ‘artefatos explosivos improvisados na ação terrorista’ — Foto: Daniel Martinez/AFP