Início Municípios Mundo ‘Megaferiadão’ do G20 no Rio: veja datas e quais setores vão trabalhar

‘Megaferiadão’ do G20 no Rio: veja datas e quais setores vão trabalhar

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Recesso se estenderá por 6 dias, de sexta, 15/11, Dia da Proclamação da República, até o Dia da Consciência Negra, quarta, 20/11. Rio recebe a cúpula dos chefes de estado em 18 e 19/11. 

Por g1 Rio

G20 reúne as maiores economias do planeta — Foto: Reprodução/Internet 

megaferiadão de seis dias em novembro durante o G20 no Rio tem como objetivo reduzir a circulação durante o período em que a cidade recebe chefes de estado. Entenda abaixo as datas quais setores ficam de fora do feriado

A medida busca facilitar o deslocamento dos líderes mundiais e suas comitivas, além de ajudar no planejamento das diversas reuniões paralelas que ocorrerão durante o evento. 

Datas

Marcada para 18 e 19 de novembro, a cúpula será realizada entre outros dois feriados, o da Proclamação da República (15/11), que cai numa sexta, e o Dia da Consciência Negra (20/11), na quarta seguinte. 

Um projeto de lei aprovado na Câmara dos Vereadores e sancionado pelo prefeito Eduardo Paes “enforcou” os dias 18 (segunda) e 19 (terça) — quando de fato os chefes de Estado estarão no Rio. 

Como tem um fim de semana no meio (16 e 17/11), o megaferiadão vai de sexta, dia 15, até quarta, dia 20

O megaferiadão não contempla

  • comércio de rua;
  • bares e restaurantes;
  • hotéis, hospedarias e pousadas;
  • centros e galerias comerciais, bem como shopping centers;
  • estabelecimentos culturais, como teatros, cinemas e bibliotecas;
  • pontos turísticos;
  • empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de imagens, bem como empresas programadoras e de produção de televisão por assinatura;
  • indústrias localizadas nas Áreas de Planejamento (APs) 3, 4 e 5;
  • padarias; 
  • e estabelecimentos que desenvolvem atividades por meio de trabalho remoto.

O G20

O G20 é um fórum internacional que reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e, recentemente, a União Africana. 

Foi criado em 1999 com o objetivo de promover a cooperação econômica e financeira global e, desde a crise de 2008, expandiu seu foco para incluir discussões com chefes de Estado e Governo sobre temas como mudanças climáticas, desigualdade social e sustentabilidade. 

O Brasil é a sede de 2024 e desde o início do ano tem tido eventos em várias cidades, como preparatórios para propostas a serem apresentadas na cúpula, em 18 e 19 de novembro, no Rio. 

Entre os líderes globais convidados, estão o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente russo, Vladimir Putin

Além dos feriados, a cidade terá medidas rigorosas de segurança – maior do que o suporte montado durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 – incluindo zonas de exclusão aérea, para acomodar as delegações e reduzir o trânsito. 

As reuniões oficiais ocorrerão no Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo. As atividades paralelas serão realizadas no Museu do Amanhã, na Zona Portuária, e na Casa Firjan, em Botafogo, discutindo temas sociais e ambientais. 

Como anfitrião, o Brasil definiu como prioridades no evento a transição energética, o combate às desigualdades e a reforma das instituições multilaterais.