Depois de passar a noite e a manhã inteira na delegacia no bairro Alípio de Melo, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, a delegação do Boca Juniors deixou a unidade policial por volta das 12h10 desta quarta-feira (21). Os argentinos ficaram mais de 12 horas detidos.
De acordo com a Polícia Civil, sete integrantes da equipe argentina foram conduzidos após a briga generalizada depois da partida contra o Atlético-MG, pela Copa Libertadores, no Mineirão, na noite de terça-feira (20). Com a derrota nos pênaltis para os brasileiros, os argentinos foram desclassificados.
Dois jogadores do Boca Juniors foram presos em flagrante por dano qualificado. Eles pagaram fiança de R$ 3 mil cada e foram liberados. Um terceiro chegou a ser conduzido pelo crime, mas não teve a prisão ratificada.
Outros quatro integrantes da delegação assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por lesão corporal e desacato. Eles assumiram o compromisso de comparecer em futura audiência no Juizado Especial Criminal.
Toda a delegação optou por comparecer à delegacia e acompanhar os conduzidos. O time perdeu o voo previsto para a madrugada de volta para a Argentina, e um novo embarque está previsto para as 15h, de acordo com a BH Airport, concessionária que administra o aeroporto internacional de Belo Horizonte, em Confins.
A Polícia Militar disse que foi impedida de entrar no estádio e teve que ficar do lado de fora (leia mais aqui), por decisão de um responsável pela segurança da Conmebol. Segundo a corporação, foram exigidos testes negativos de Covid-19 aos policiais, que já foram vacinados contra a doença.
O Boca Juniors foi desclassificado e, no caminho para o vestiário, jogadores do time argentino entraram em confronto com seguranças do Atlético-MG e do estádio. Uma briga generalizada começou nos acessos aos vestiários, e os argentinos chegaram a arremessar dois bebedouros. Grades de proteção também foram danificadas.
A PM utilizou spray de pimenta para dispersar jogadores e membros da comissão.
Fonte: G1