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sábado, julho 12, 2025
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CPI pede retenção do passaporte do lobista Marconny Albernaz

A CPI da Covid pediu nesta quinta-feira (2) que a Polícia Federal retenha o passaporte do lobista Marconny Albernaz por 30 dias.

O presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), anunciou a medida na retomada da sessão da CPI, no início da tarde.

A CPI tinha se programado para ouvir o depoimento de Marconny nesta quinta, mas ele não apareceu. O lobista apresentou um atestado médico, que a CPI contesta.

Diante da ausência, a CPI determinou que a polícia legislativa o conduza à comissão. Mesmo com policiais na busca, ele ainda não foi encontrado.

A CPI também pediu ao STF que aprove a condução coercitiva do lobista. O documento ao STF pede uso de “força policial e de todos os meios mínimos necessários”.

A comissão quer que Marconny seja ouvido ainda nesta quinta ou, se não for possível, em data e horário definidos pelos senadores. A CPI também pediu que o lobista seja proibido de deixar a comarca onde reside sem prévia autorização da comissão.

Se Marconny não for encontrado, o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), defende que a comissão aprove a prisão preventiva do lobista.

Investigações

A CPI obteve mensagens que demonstram que Marconny tentou fraudar uma licitação para a compra de testes contra a Covid-19. Senadores também dizer ter indícios de que o advogado tem proximidade com a família e com a advogada do presidente Jair Bolsonaro.

Nesta quinta, os senadores também solicitaram que seja enviado um ofício ao Ministério Público Federal para que tome conhecimento desses e adote as devidas providências.

A CPI quer questionar Marconny sobre a suposta atuação na negociação do contrato bilionário do Ministério da Saúde com a Precisa para aquisição da vacina Covaxin. O negócio acabou cancelado por suspeita de irregularidades.

Os senadores também querem ouvir de Marconny respostas sobre a participação dele na venda de testes contra a Covid-19 ao poder público.

Apurações conduzidas pelo Ministério Público Federal, compartilhadas com a CPI, apontam que Marconny teria encaminhado mensagens com explicações sobre processo supostamente irregular para aquisição de testes.

Fonte: G1

Últimas notícias de coronavírus na região de Campinas em 28 de agosto de 2021

Nove cidades da região de Campinas (SP) fazem ações de vacinação contra a Covid-19 neste sábado (28). Os municípios aplicam a segunda dose em moradores e também a primeira dose em adolescentes.

Participam as cidades de Americana, Amparo, Campinas, Espírito Santo do Pinhal, Hortolândia, Indaiatuba, Paulínia, Pedreira e Sumaré. O balanço do G1 foi realizado junto às prefeituras de 31 cidades da área de cobertura. Confira o cronograma por município com mutirão neste sábado.

Na metrópole, adultos com a segunda dose agendada para este sábado podem tomar as vacinas em 62 Centros de Saúde. É o segundo Dia D para a dose de reforço. A imunização será das 9h às 17h.

No término do horário, pessoas que já podem tomar a segunda dose e não estavam agendadas – respeitando o intervalo mínimo estabelecido pelos fabricantes – e adolescentes que também não marcaram a primeira aplicação podem ir às unidades para tentar uma dose sobrante.

Casos e mortes

Desde o início da pandemia, já foram contabilizados 392.242 registros confirmados da enfermidade e 11.325 vidas perdidas nos 31 municípios da área de cobertura do G1 Campinas.

Vacinados

  • Total de pessoas que receberam ao menos a primeira dose: 2.419.721 (69,68% da população)
  • Total de pessoas que estão totalmente imunizadas (com duas doses ou dose única): 1.211.633 (34,89% da população)
  • Total de doses aplicadas: 3.631.354

Fonte: G1

Dono da Precisa recusa juramento de dizer a verdade e opta por não responder sobre Covaxin

O dono da empresa Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, não quis prestar o juramento de dizer a verdade na CPI da Covid nesta quinta-feira (19) e também optou por não responder às perguntas feitas pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre o caso Covaxin.

Maximiano foi à CPI amparado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que o permite ficar em silêncio diante de questões que possam incriminá-lo.

“Por favor, não entenda como uma afronta, mas vou exercer o direito ao silêncio”, disse Maximiano ao relator, em uma das vezes em que foi questionado sobre as tratativas para a compra da vacina indiana.

A Precisa atuou como uma intermediária entre o laboratório indiano Bharat Biotech, fabricante da vacina Covaxin, e o Ministério da Saúde. A empresa nunca divulgou detalhes do contrato, incluindo o valor que arrecadaria como representante brasileira na negociação.

Diante de denúncias de irregularidades, o contrato foi suspenso, mas o governo brasileiro já havia separado R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões de doses.

O depoimento de Maximiano era um dos mais esperados pela CPI. A ida dele à comissão foi adiada quatro vezes. Em uma delas, ele estava cumprindo quarentena após voltar da Índia. Em outra, estava em viagem ao país asiático.

Suspeitas

A Covaxin foi a vacina mais cara negociada pelo governo. Os irmãos Luis Miranda (DEM-DF), deputado federal, e Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, levaram à CPI suspeitas de irregularidades no contrato.

Eles apontaram, por exemplo, que a invoice (nota fiscal internacional), de uma remessa da Covaxin previa o pagamento de US$ 45 milhões adiantados. Isso feria o contrato, que não estipulava nenhum tipo de pagamento adiantado.

Os irmãos também disseram que a invoice estava no nome de uma empresa que não aparecia no contrato e tem sede em Singapura, paraíso fiscal.

O deputado Luis Miranda, na CPI, disse que informou o presidente Jair Bolsonaro dessas suspeitas. E que Bolsonaro, ao ouvir o relato, citou o nome do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

Barros

Maximiano, ao ser questionado por Renan, disse que conhece Barros. Mas não quis responder se conhece ex-gestores do Ministério da Saúde, como, por exemplo, o ex-diretor de Logística Roberto Dias.

Nesse momento, Renan disse que representantes da Precisa se encontraram com Dias.

Renan ainda afirmou que a Precisa atuou no caso Covaxin como o policial militar Luiz Dominghetti atuou na negociação de supostas 400 milhões de doses da AstraZeneca. Sem provar que tinha essas doses, Dominghetti se reuniu com Dias e iniciou negociações.

“Só para enfatizar, representantes da sua empresa se encontraram com Roberto Ferreira Dias fora do gabinete do ministério, assim como ele fez com Luiz Paulo Dominghetti. É lamentável a circunstância em que chegamos. A Precisa, lamentavelmente, virou uma espécie de Dominghetti da Covaxin. Pelo menos o Dominghetti veio aqui e falou tudo à CPI”, disse Renan.

Fonte; G1

‘Virada da Vacina’ na cidade de SP imuniza mais de 500 mil pessoas em 34 horas; 99,2% dos adultos receberam ao menos uma dose

Após 34 horas ininterruptas com a “Virada da Vacina”, mais de 500 mil pessoas com mais de 18 anos foram imunizadas contra a Covid-19 na capital paulista, segundo Edson Aparecido, secretário municipal da Saúde, informou à GloboNews.

“Acabamos de fechar os números da Virada da Vacina. Foram registradas no nosso sistema 471.350 doses, temos ainda 32 mil doses que não subiram no sistema. Ultrapassamos 500 mil doses aplicadas em 34 horas na capital”, afirmou o secretário.

De acordo com o balanço da secretaria, foram aplicadas na “Virada” 404.398 primeiras doses, 67.020 segundas doses e 13 doses únicas. Outras 32 mil doses foram aplicadas, mas ainda não haviam sido lançadas no sistema da prefeitura até a última atualização desta reportagem.

Segundo Aparecido, com isso, a cidade chega a 99,2% da população com mais de 18 anos com pelo menos uma dose da vacina contra a Covid aplicada. “Agora pretendemos, segunda e terça-feira, terminar de completar a vacinação para alcançar 100% das pessoas com mais de 18 anos com a primeira dose na capital.”

O objetivo da virada era vacinar os cerca de 600 mil jovens de 18 a 21 anos. O sábado (14) registrou o recorde de aplicações da vacina num único dia: foram 268.770 mil doses até 19h. Destas, 215.029 foram de primeira dose, 53.734 de segunda e sete doses únicas.

No total, a cidade ultrapassou a aplicação de 12 milhões de doses desde o início da campanha de vacinação, em fevereiro. Até as 17h deste domingo, foram aplicadas 8.776.321 de primeira dose, 3.437.083 de segunda dose e 318.179 doses únicas, totalizando 12.531.598.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), lembrou que a capital teve recorde de vacinação, com grande adesão. “Foi muito acertado fazer a Virada da Vacina Sampa. O balanço é muito positivo e continuamos agradecendo muito a população de São Paulo por ter aderido à vacinação”, afirmou.

Além da primeira dose no público-alvo, a Prefeitura de São Paulo também aplicou a segunda dose da vacina AstraZeneca neste fim de semana, já que muitas pessoas não conseguiram se vacinar entre quinta (12) e sexta (13) por falta de doses do imunizante.

De acordo com Aparecido, o problema no abastecimento foi resolvido. “Nós tivemos um problema de abastecimento no final da noite de quinta-feira, recebemos 210 mil doses na sexta e distribuímos em todos os quase 700 pontos de vacinação na cidade de São Paulo. No sábado e no domingo, retomamos a aplicação da segunda dose. Estamos com o estoque normalizado de AstraZeneca para a aplicação da segunda dose. Temos também estoque da CoronaVac e da Pfizer. Essa semana entramos no contingente da população de mais 40 anos para aplicar a segunda dose.”

Após às 19h do sábado, as UBS e AMAs da cidade fecharam, e até 7h deste domingo, a população contou com 16 pontos de vacinação, sendo 13 drive-thrus e 3 megapostos

Neste período, o drive-thru que mais vacinou foi o do Anhembi, na Zona Norte da cidade, com 1.825 vacinas aplicadas. Em seguida, estão os drive-thrus do Shopping Anália Franco (1.779) e o da Arena Corinthians (1.584), ambos na Zona Leste da capital.

Na inauguração da UPA Vila Mariana na manhã deste domingo (15), o prefeito Ricardo Nunes comemorou os números da ação. “A adesão foi muito grande, acho que foi muito acertado fazer a Virada da Vacina, e agora a gente vai até às 17h de hoje vacinando.”

Os pontos de vacinação na madrugada registraram longas filas de veículos. De acordo com o site De Olho na Fila, da Prefeitura de São Paulo, às 23h30 de sábado, 11 postos de drive-thru tinham filas longas, dois filas médias e apenas um estava sem movimento.

Nas redes sociais, uma pessoa relatou que encarou seis horas de espera no Clube Athlético Paulistano, na Zona Sul. “Desorganização no trânsito em volta, porém lá dentro tudo maravilha. Ufa, filha vacinada”.

Já no começo da manhã deste domingo, a movimentação era tranquila nos drive-thrus e megapostos da capital.

A vacinação nos pontos de drive-thrus contou com apresentações de DJs e coletivos culturais para atrair os jovens e comemorar a chegada da vacina à faixa etária acima de 18 anos.

A DJ Flávia Durante, que está há mais de 20 anos na área, tocou na tarde deste sábado no ponto de imunização da Galeria Prestes Maia, no Centro da cidade.

“Já toquei em tudo quanto é lugar, e nunca imaginei tocar em uma campanha de vacinação. Mas foi incrível, foi bem emocionante ver o pessoal mais jovem sendo vacinado”, disse a artista.

Já o drive-thru do Shopping Aricanduva, na Zona Leste, contou com a animação do coletivo ‘Je Treme Mon Amour’. Os DJs tocaram paródias que faziam referência à vacina, como o funk que diz: “Toma vacina, toma vacina, faz a posição que eu empurro a seringa”.

A produtora de eventos Nina Souza contou que as profissionais de saúde foram homenageadas pela equipe do drive-thru da Aricanduva.

No drive-thru do Anhembi, apresentaram-se os DJs do Minhoqueens Mama Darling (Fernando Magrin) e William Medeiros; do Agrada Gregos, Nathalia Takenobu, Dan Rodrigues e Diogo Rodrigues; e, do Desculpa Qualquer Coisa, a DJ Renata Corr.

Fonte: G1

Covid-19: Pfizer entrega ao Brasil 2,1 milhões de doses da vacina em dois voos neste domingo

A farmacêutica americana Pfizer entrega ao Brasil, neste domingo (8), mais 2,1 milhões de doses da vacina contra Covid-19, divididas em dois voos. As remessas fazem parte da megaoperação que prevê 17 milhões de doses até 22 de agosto, em 17 voos de Miami (EUA) com destino ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).

As entregas foram separadas em dois aviões com 1.053.000 doses cada um. O primeiro voo chegou às 7h37 e o segundo está previsto para 16h20. No total, a empresa já entregou 41 lotes ao país, totalizando 36 milhões de 200 milhões de imunizantes da vacina Pfizer/Biontech contratados pelo governo federal.

O estado de São Paulo vive um impasse com o Ministério da Saúde em relação às vacinas da Pfizer. O governador João Doria (PSDB) afirmou na última quarta-feira (4) que o Ministério da Saúde entregou apenas metade do previsto no lote mais recente de imunizantes da empresa.

Segundo a gestão estadual, foram repassadas 228 mil doses de um total de 456 mil a que São Paulo teria direito na divisão proporcional entre os estados (o critério é o tamanho da população), o que poderia comprometer o calendário já anunciado, especialmente na imunização de adolescentes.

Por isso, a vacinação deste grupo foi temporariamente suspensa. Na quinta-feira (5), Doria afirmou que vai ao Supremo Tribunal Federal para cobrar o cumprimento do acordo, e garantiu que a imunização de adolescentes, prevista para começar ainda este mês em SP, não será afetada.

Entregas

Segundo a Pfizer, as doses enviadas ao Brasil são produzidas em duas fábricas nos Estados Unidos, Kalamazoo e McPherson, além de uma fábrica na Europa, Purrs na Bélgica.

A farmacêutica prevê entre o final de agosto e setembro a entrega de 52,4 milhões de doses – que fazem parte do primeiro acordo com o governo federal, firmado no dia 19 de março e que contempla a disponibilização de 100 milhões de vacinas até o final do terceiro trimestre de 2021.

O segundo contrato, assinado em 14 de maio, prevê a entrega de outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro. A farmacêutica diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final de 2021.

Começou em abril

A Pfizer utilizou o Aeroporto de Viracopos para todas as entregas ao Brasil até agora. A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

A logística de entrega das doses ao governo federal conta com apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Equipes acompanham o desembarque em Viracopos e escoltam o transporte rodoviário das doses até o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP).

“As vacinas são despachadas de avião até o Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos, para então seguir viagem rumo ao Brasil. Os imunizantes são descarregados do avião entre 30 minutos e 1 hora, dependendo da quantidade, e enviados para o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos”, informa a Pfizer, em nota.

Remessas entregues pelo acordo com o Ministério da Saúde

Entregas previstas

  • 10/08: 1.082.250 doses
  • 11/08: 1.076.400 doses
  • 12/08: 1.072.890 doses
  • 15/08: 2.152.800 doses (2 voos)
  • 17/08: 1.082.250 doses
  • 19/08: 1.072.890 doses
  • 22/08: 2.152.800 doses (2 voos)

Entrega pelo consórcio Covax Facility

Armazenamento

No fim de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisaautorizou novas condições de conservação e armazenamento para a vacina da Pfizer, que agora pode ser mantida em temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A orientação anterior era de cinco dias.

Antes da liberação dos frascos para a vacinação, as doses da Pfizer precisavam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Tais condições não permitiam que a vacina fosse enviada para municípios distantes mais que 2h30 da capital do estado.

Fonte: G1

Sequelas da covid-19 pressionam o SUS e hotel no Ceará vira centro de reabilitação de pacientes

“Força, força, força”, repete a fisioterapeuta Bárbara Nogueira enquanto faz uma pequena pressão nos pés de Francisco Cláudio das Chagas Oliveira, de 44 anos, e espera que ele junte toda a energia que conseguir para empurrá-la de volta. “Agora vamos fazer igual nos braços. Cadê a força? Não comeu hoje não?”, brinca. Ele ri. Já faz um mês que Cláudio está acomodado em uma suíte do segundo andar do Hotel Recanto Uirapuru, em Fortaleza, para tentar recuperar o que a covid-19 lhe tirou. Foi o primeiro paciente no amplo edifício de três plantas recém-convertido em uma casa de cuidados pelo Governo do Ceará durante a pandemia. Chegou ali sem conseguir sequer ficar em pé, depois de sete meses de internação hospitalar provocada pela infecção do coronavírus. E não tem data para sair. “Meu sonho é poder voltar a andar de novo”, diz.

Há meses, o mundo olha com atenção para as sequelas deixadas pelo coronavírus e a nova pressão que elas têm imposto aos sistemas de saúde. Há muitos casos de problemas neurológicos, pessoas que passaram a precisar fazer hemodiálise com frequência, necessidade de assistência de saúde mental, além de terapias para recuperar a capacidade de respirar, se movimentar e até andar. A ciência ainda tenta desbravar as sequelas, com sintomas ainda muito diversos e mais perguntas que respostas. Na prática, o problema é sentido em vários Estados do país. Mas um ano e cinco meses depois de o coronavírus chegar ao Brasil o Governo ainda não tem nem a dimensão desta demanda nem uma estratégia nacional para combatê-la.

Com uma rotina frequente de várias terapias que a família de Cláudio jamais teria como arcar, ele já conseguiu recuperar parte do movimento dos braços e das pernas. Mas a doença prejudicou ainda mais sua respiração, que já necessitava de bombinhas de corticoide para fluir. E trouxe um cansaço extremo aos menores esforços misturado a uma sensação de fraqueza no corpo, fruto da intensa perda de massa muscular depois de meses deitado em uma cama de hospital. “Fiquei com o corpo bem fraquinho”, conta. Apoiado pelas mãos de Bárbara ―que o conheceu quando ainda lutava para conseguir respirar sozinho na UTI do hospital―, ele fica em pé. Arrisca um, dois, três passos. Tudo muito devagar, naquela suíte de hotel que ganhou uma cama hospitalar e algumas adaptações no banheiro.

É o máximo que Cláudio consegue: três passos com o apoio das mãos de Bárbara. “Dói demais as pernas”, reclama, já acomodado novamente na cadeira de rodas. Ele não vai até a casa onde mora com dois irmãos no Conjunto Palmeiras, bairro da periferia de Fortaleza, desde que sentiu uma falta de ar insuportável em dezembro e foi internado com covid-19. Acabou intubado e, como não conseguia desmamar dos aparelhos, foi submetido a uma traqueostomia, um procedimento necessário após longa intubação para evitar infecções secundárias pelo tubo. Conseguiu sobreviver, mas segue enfrentando as sequelas. “Com fé em Deus vou conseguir porque depender desse jeito dos outros não dá não”, diz. Os problemas respiratórios, conta, já não lhe deixavam trabalhar antes de ter a doença e ele depende dos irmãos. Mas ainda perdeu a força nos braços e nas pernas e agora precisa de ajuda até mesmo para ir ao banheiro e se alimentar. Também precisa de fisioterapia, nutrição e acompanhamento em uma série de cuidados. Neste mês de julho, foi novamente hospitalizado porque pegou uma pneumonia. “Em casa eu não teria a menor condição de nada disso”, conta.

60% dos hospitalizados apresentam alguma sequela

Um estudo do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) publicado na última semana apontou que, um ano após a alta, 60% dos pacientes que foram internados pela infecção do coronavírus têm algum tipo de sequela ―seja fadiga, falta de ar, dificuldade de concentração ou fraqueza. Para a pesquisa, pacientes do HC que tiveram alta responderam a um questionário, foram submetidos a uma teleconsulta e a uma avaliação geral no hospital para expor suas queixas. O resultado foi reunido em uma base de dados e uma triagem para listar os cuidados necessários com os pacientes pós-alta. A ideia é isso ajude a construir novos protocolos para a chamada covid-19 persistente. Um projeto-piloto com este modelo de triagem deverá ser feito em 18 postos de saúde de São Paulo. O Ministério da Saúde e secretários municipais também já demonstraram interesse no projeto.

Já outro estudo, publicado na revista Naturemostra que os efeitos da covid-19 para a saúde não apenas podem se estender por meses como parecem aumentar o risco de morte e problemas médicos crônicos até mesmo em pessoas que não foram hospitalizadas.

O presidente do Conselho Nacional de Secretarias Estaduais de Saúde (Conass), Carlos Lula, diz que alguns Estados e municípios sentem a pressão da demanda e que o assunto foi discutido recentemente com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que pediu um mapeamento da situação. “A princípio o Ministério da Saúde deveria fazer, mas o Conass vai tentar juntar dados dos Estados e de centros pós-covid para no mês que vem termos um cenário mais claro”, afirma Carlos Lula. Por enquanto, o problema ainda é enfrentado de forma pontual. Alguns Estados e municípios têm desenvolvido ações para pacientes com sequelas da covid-19, seja com ambulatórios, leitos clínicos ou espaços para internações longas em caso de sequelas mais graves. É o caso, por exemplo, de São Paulo, do Ceará e do Maranhão.

A esta demanda, deverá somar-se a uma outra que está reprimida desde o início da pandemia: a de exames, consultas especializadas e procedimentos eletivos que não realizados durante a crise sanitária. Secretários municipais da Saúde estimam que há 1 bilhão destes serviços reprimidos no SUS.

“Eles tentam de todo jeito me ajudar a andar de novo”

Quando deram a Cláudio a opção de ir para a Casa de Cuidados do Ceará se recuperar, ele titubeou. “Fiquei cabreiro. Pensei que fosse tipo um presídio e era um hotel. Já me acostumei aqui”, conta .“Eles tentam de todo jeito me ajudar a andar de novo. Fisioterapia né que chama?”, afirma Cláudio, em Fortaleza. Ao todo, o ex-hotel tem 130 leitos aptos a receber pacientes estabilizados que necessitem de algum tipo de reabilitação, seja motora, neurológica ou respiratória. Destes, só 29 estavam ocupados na última quarta-feira, 28 de julho, quando o EL PAÍS visitou o local. “Precisamos divulgar para as pessoas conhecerem mais este serviço”, diz a gerente administrativa Ítala de Brito. Ela acredita que o fluxo deve melhorar em breve, já que hospitais da rede municipal também foram aptos a solicitar vagas recentemente. É esta, aliás, a porta de entrada ao serviço criado em uma estratégia de desafogar unidades hospitalares, tirando os pacientes que ficavam meses em leitos clínicos. A casa de cuidados está em operação há cerca de um mês.

Aos poucos, Cláudio vê chegar novos pacientes da porta de sua suíte, com seu famoso radinho vermelho em mãos. Todos os dias pela manhã, ele senta ali e costuma escutar música sertaneja e os clássicos do Roberto Carlos. A casa de cuidados tem um funcionamento diferente do hospital. É possível ver vários profissionais de saúde circulando pelos corredores do hotel com seus uniformes e toda a paramentação, mas há pequenas atividades terapêuticas em grupo, aulas de cuidadores aos familiares para que possam seguir ajudando os pacientes e até uma área de convivência para visitas, permitidas todos os dias desde que respeitando os protocolos sanitários. Além de pacientes que venceram a covid-19, o espaço também começou a receber pessoas com sequelas por outras doenças e pacientes terminais que recebem cuidados paliativos.

“Cheguei aqui sem andar, sem conseguir movimentar bem os braços, com escaras e tive trombo nas pernas”, enumera Luciano Lopes de Noronha, de 42 anos. Acomodado no mesmo andar que Cláudio ―o setor laranja, dos pacientes menos graves e com sequelas motoras―, ele decorou a suíte com uma foto da família e um jarro de margaridas. Está o tempo todo acompanhado da esposa, Jéssica Barbosa, que agora é a responsável por trocar seus curativos e cuidar de uma grande escara que se formou pela longa hospitalização.

Durante quarenta dias, Luciano dormiu sem saber se ia despertar. Não tem qualquer lembrança de ter sido intubado, mas lembra do momento que apagou, quando tentava respirar melhor com a ajuda do capacete Elmo, um equipamento desenvolvido no Ceará para melhorar a saturação. “Quando acordei, tinha alucinações”, recorda. “Mas eu me sinto um super-homem. Um milagre. Os médicos que cuidaram de mim e me veem hoje não acreditam que estou assim.”

Luciano conta que recebeu alta do hospital há mais de 20 dias. Foi quando Jéssica soube da Casa de Cuidados e decidiu tentar uma vaga. “Eu podia ir para casa e custear o tratamento, mas não estamos podendo porque sou autônomo, né?”, explica. Motorista de aplicativo, ele era a principal fonte de renda da família, que inclui duas crianças. Mas desde que começou a apresentar sintomas, em maio, não pôde mais trabalhar. O jeito foi contar com a ajuda de parentes e amigos, além de fazer rifas na internet. Os dois filhos estão sendo cuidados pela avó enquanto Jéssica ajuda Luciano a se recuperar e revende perfumes para tentar melhorar a renda. “Eu não podia ver ele no hospital e me assustei muito quando vi. Agora já se movimenta melhor, mas ainda depende muito de mim”, afirma ela. “Tudo o que eu quero é melhorar e poder voltar à rotina. Sempre fui muito ativo”, complementa Luciano.

A fisioterapeuta Bárbara Nogueira diz que os pacientes que tiveram covid-19 chegam à casa de cuidados com um “misto de problemática”. “Há sequelas respiratórias, neurológicas, motoras. Alguns ficam muito tempo internados e a musculatura atrofia. É um trabalho diário para reabilitá-los”, pontua. O secretário da Saúde do Ceará, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, afirma que a iniciativa é um programa piloto que deve ser expandido para cinco regiões de saúde do Estado no ano que vem. “É um hotel com toda a infraestrutura onde a pessoa se interna junto com o acompanhante. Ou seja, é um cuidado humanizado”, explica, acrescentando que o perfil está mudando e atenderá pacientes com outras demandas de saúde reprimidas na pandemia, como por exemplo pessoas com sequelas de AVC. “Muitas vezes, o paciente sai do hospital, mas sem as terapias necessárias, acaba reinternando por complicações clínicas”, finaliza.

Muitos pacientes que tiveram covid-19 ainda precisarão de cuidados e tratamento por um longo tempo, mas são poucos os Estados que têm apostando em serviços para este público, conforme o presidente do Conass. “Não houve financiamento federal para isso, e Estados e municípios se retraíram”, pontua Carlos Lula, justificando que os gestores locais enfrentam problemas orçamentários. Em uma audiência pública promovida pela Câmara de Deputados entre profissionais da saúde e o Governo, em abril deste ano, a professora de medicina da Universidade de Brasília (UnB) Juliana Lapa estimou haver mais de 50 tipos de sequelas relacionadas à covid-19 identificadas. Na ocasião, o representante do Ministério da Saúde, Angelo Gonçalves, informou que o Governo federal trabalha em um projeto de reabilitação e de capacitação de profissionais para ampliar a rede de Centros Especializados em Reabilitação (CERs) do país.

O presidente do Conselho Nacional de Secretarias Estaduais de Saúde lembra que, além dos pacientes com sequelas de covid-19, há uma estimativa de que houve redução na realização de 90% dos procedimentos eletivos na rede pública de saúde durante a crise sanitária. “Todo mundo está com uma demanda reprimida enorme, Estados e municípios. Temos relato de todos os Estados, desde pacientes com internação e sequelas mais graves até os que deixaram de fazer cirurgia e outros procedimentos. É um problema que vamos ter que enfrentar.”

Fonte: El Pais

Piauí registra 159 casos confirmados e dois óbitos por Covid-19 nas últimas 24 horas

O Piauí registrou 159 casos confirmados e dois óbitos por Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo os dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, na noite deste sábado (31).

Dos 159 casos confirmados da doença 76 são mulheres e 83 são homens, com idades de um a 91 anos.

Um homem e uma mulher não resistiram às complicações da Covid-19. Ele era de Bonfim do Piauí (47 anos) e ela de Monsenhor Hipólito (73 anos).

Os casos confirmados no estado somam 309.858 distribuídos em todos os municípios piauienses. Já os óbitos pelo novo coronavírus chegam a 6.837 e foram registrados em 222 municípios.

Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, há 307 ocupados, sendo 155 leitos clínicos, 145 UTIs e 7 em leitos de estabilização. As altas acumulada somam 21.656 até o dia 31 de julho de 2021.

A Sesapi estima que 302.714 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento (casos registradas nos últimos 14 dias) que não necessitaram de internação ou evoluíram para morte.

Fonte:G1

5 capitais suspendem a aplicação da 1ª dose da vacina contra a Covid-19

Cinco capitais suspenderam a aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 por falta de doses: Rio de Janeiro, Belém, SalvadorCampo Grande e João Pessoa informaram que aplicarão somente a segunda dose da vacina. Florianópolis aplica a primeira dose para gestantes e puérperas.

Veja, abaixo, como está a situação da vacinação em cada uma das 27 capitais:

Fonte: G1

Brasil chega a 542 mil mortes por Covid na pandemia; média móvel de óbitos segue em queda

O Brasil registrou 939 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando neste domingo (18) 542.262 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.245. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -21% e aponta tendência de queda. É o 22º dia seguido de queda nesse comparativo.

O estado de São Paulo, que tem os maiores registros, não havia divulgado os dados de casos e mortes neste sábado, alegando “indisponibilidade dos dados”. O acumulado foi inserido neste domingo, o que elevou a média móvel de mortes em relação a ontem.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta sexta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Veja a sequência da última semana na média móvel:

Média móvel de mortes dos últimos 7 dias — Foto: Arte/G1

De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel de mortes acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.

Apenas um estado apresenta tendência de alta nas mortes: PR.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, 19.372.820 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 33.696 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 40.948 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -17% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica tendência de queda também nos diagnósticos.

Em seu pior momento, a curva da média de diagnósticos chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho.

Brasil, 18 de julho

  • Total de mortes: 542.262
  • Registro de mortes em 24 horas: 939
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.245 por dia (variação em 14 dias: -21%)
  • Total de casos confirmados: 19.372.820
  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 33.696
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 40.948 por dia (variação em 14 dias: -17%)

Estados

  • Em alta (1 estados): PR
  • Em estabilidade (4 estados e o DF): BA, DF, RJ, RN, e TO
  • Em queda (21 estados): AC, AL, AP, AM, CE, ES, GO, MA, MG, MT, MS, PA, PB, PE, PI, RS, RO, RR, SP, SC e SE

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.

Vacinação

O Brasil já aplicou mais de 122.788.410 de doses de vacinas contra a Covid-19 até este domingo (18). A população brasileira que está totalmente imunizada contra a Covid – ou seja, que tomou a segunda dose ou a dose única de vacinas contra a doença – chega a 15,98%.

De ontem para hoje, a 1ª dose foi aplicada em 235.124 pessoas, 97.325 receberam a 2ª dose e a dose única foi aplicada em 13.149, um total de 345.598 doses. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa divulgados às 20h deste domingo (18).

Veja a situação nos estados

Estados com média móvel de mortes em alta em 18 de julho de 2021. — Foto: Arte/G1

Estados com média móvel de mortes em alta em 18 de julho de 2021. — Foto: Arte/G1

Estados com média móvel de mortes em estabilidade em 18 de julho de 2021. — Foto: Arte/G1

Estados com média móvel de mortes em estabilidade em 18 de julho de 2021. — Foto: Arte/G1https://2df850e2150a50360fa69b1163cd530c.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Estados com média móvel de mortes em queda em 18 de julho de 2021. — Foto: Arte/G1

Estados com média móvel de mortes em queda em 18 de julho de 2021. — Foto: Arte/G1

Sul

  • PR: +17%
  • RS: -29%
  • SC: -19%

Sudeste

  • ES: -41%
  • MG: -27%
  • RJ: -9%
  • SP: -25%

Centro-Oeste

  • DF: -6%
  • GO: -17%
  • MS: -38%
  • MT: -26%

Norte

  • AC: -48%
  • AM: -22%
  • AP: -30%
  • PA: -33%
  • RO: -54%
  • RR: -19%
  • TO: +11%

Nordeste

  • AL: -16%
  • BA: -14%
  • CE: -44%
  • MA: -31%
  • PB: -45%
  • PE: -35%
  • PI: -50%
  • RN: -10%
  • SE: -51%

Brasil

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Sul

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Sudeste

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Centro-Oeste

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Norte

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Nordeste

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Consórcio de veículos de imprensa

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais).

Fonte: G1

Primeiro positivo por covid-19 na Vila Olímpica de Tóquio

Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio notificou no sábado o primeiro caso de coronavírus em um residente da Vila Olímpica. Mas, como informaram, não é um atleta, e sim um estrangeiro que trabalha para a organização; a nacionalidade da pessoa não foi fornecida por questões de privacidade. A infecção é um dos 15 novos casos ligados às Olimpíadas, que ocorreram em dois funcionários de veículos de comunicação, sete empreiteiros e cinco trabalhadores dos Jogos. O caso confirmado na manhã de sábado, entretanto, é o único no complexo de 44 hectares construído especialmente para a ocasião em frente ao mar de Tóquio e onde ficará a maioria dos 11.000 competidores, o que aumenta as dúvidas sobre a segurança do evento.

A infecção ocorre quando restam somente seis dias para o início da competição olímpica, que por fim será realizada sem público nas arquibancadas pela situação sanitária do país em relação à pandemia de coronavírus. Nas últimas 24 horas as autoridades de saúde do Japão registraram mais de 3.400 novos casos positivos de coronavírus, 1.271 dos quais se concentram na cidade de Tóquio. Isso significa que a capital registra um dos números mais altos do ano, e supera mil contágios em um dia pela terceira vez seguida.

O público japonês se mostrou reticente sobre as Olimpíadas com o recente aumento de contágios e a percepção de que a chegada de milhares de estrangeiros pode transformar o evento em um enorme foco de infecções. A presidenta dos Jogos de Tóquio 2020, Seiko Hashimoto, admitiu as preocupações, mas também afirmou que a organização está tomando todas as precauções. “Entendo que ainda há muitos fatores que geram alarme. Os organizadores precisamos tentar nos assegurar de que as pessoas entendam que os Jogos são seguros”, comentou em uma entrevista coletiva no sábado.

Até agora mais de 40 pessoas envolvidas nas Olimpíadas, tanto japoneses como estrangeiros, testaram positivo. Os organizadores assumem que haverá mais casos, mas com testagem diária aos atletas e frequentes para outros envolvidos nos eventos, além de um rígido controle dos movimentos dos visitantes, se espera que seja possível limitar ao máximo a propagação interna do vírus. Mas esse rígido controle já está demonstrando que é difícil de se cumprir. Na sexta-feira o levantador de pesos de Uganda Juluis Ssekitoleko saiu da concentração de sua equipe em Osaka e agora está desaparecido, de acordo com os organizadores dos Jogos.

Fonte: El Pais

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