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Três cientistas que estudam as proteínas ganham o Nobel de Química

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Os vencedores do prêmio, anunciados nesta quarta-feira (9), usaram a inteligência artificial para descobrir mais sobre moléculas essenciais para as nossas células.

Por Jornal Nacional

Três cientistas que estudam as proteínas ganham o Nobel de Química — Foto: Reprodução/TV Globo 

Três cientistas vão dividir o Prêmio Nobel de Química por usarem inteligência artificial e computação para decifrar e criar proteínas.

Olha a inteligência artificial de novo. Na terça-feira (8), o Jornal Nacional mostrou que os ganhadores do Nobel de Física foram os cientistas que criaram as bases dessa revolução que a gente vive – máquinas superinteligentes, capazes de aprender mais e mais com um cérebro artificial de respeito, inspirado no nosso. 

Os vencedores do Nobel de Química, anunciados nesta quarta-feira (9), usaram a inteligência artificial para descobrir mais sobre moléculas essenciais para as nossas células – para a nossa vida, afinal: as proteínas. 

Lembra daquela aula de biologia? As proteínas são formadas por aminoácidos. São um composto orgânico – o mais abundante no nosso corpo. Elas são encontradas em alimentos de origem animal e vegetal e têm funções muito importantes – estruturais, por exemplo – para as unhas, o cabelo, a pele. O colágeno é uma proteína. Ajudam também o nosso sistema de defesa. Os anticorpos são proteínas. 

Premiados nesta quarta-feira (9), o americano John Jumper e o britânico Demis Hassabis – que até pouco tempo desenvolvia jogos de videogame – criaram um modelo de inteligência artificial. Esse modelo permite compreender melhor a estrutura tridimensional das proteínas e, assim, desenvolver medicamentos mais eficazes.

O outro ganhador do Nobel, o americano David Baker, foi reconhecido por criar novos tipos de proteínas, que não existem na natureza. Essas proteínas também ajudam a desenvolver remédios e vacinas, inclusive potencialmente contra o coronavírus.

“Existem perspectivas fantásticas de fazer medicamentos melhores, mais inteligentes, que funcionem na hora certa, e também vacinas muito mais potentes”, diz David Baker.

São trabalhos hiperrelevantes, com um impacto na minha, na sua vida, na de todos nós. Os cientistas vão dividir o prêmio equivalente a R$ 6 milhões – um grande reconhecimento para eles e para a ciência.