Campanha de vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira em quatro regiões do país
A partir desta segunda-feira (7), tem início a campanha nacional de vacinação contra a gripe nas regiões Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Segundo o Ministério da Saúde, neste primeiro momento, a imunização será destinada aos grupos prioritários (lista completa abaixo).
Na Região Norte, a campanha ocorrerá apenas no segundo semestre, quando há maior circulação de vírus respiratórios, em alinhamento com as condições climáticas locais.
Para esta campanha, o governo federal adquiriu um total de 73,6 milhões de doses da vacina contra a influenza, distribuídas da seguinte forma:
• 67,6 milhões para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste;
• 5,9 milhões para a Região Norte.
Público-alvo da vacinação:
• Crianças entre 6 meses e menores de 6 anos;
• Gestantes e puérperas;
• Idosos com 60 anos ou mais;
• Trabalhadores da saúde;
• Professores da educação básica e superior;
• Povos indígenas;
• Pessoas em situação de rua;
• Profissionais das forças de segurança, salvamento e das Forças Armadas;
• Indivíduos com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (sem limite de idade);
• Pessoas com deficiência permanente;
• Caminhoneiros;
• Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longa distância);
• Trabalhadores portuários;
• Funcionários do sistema prisional;
• População privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (de 12 a 21 anos).
Sobre a vacina
A vacina utilizada na campanha de 2025 protege contra três cepas do vírus influenza: H1N1, H3N2 e tipo B. Ela pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.
O imunizante não é recomendado para crianças com menos de 6 meses de idade e pessoas que tenham histórico de reação anafilática grave a doses anteriores.
O Ministério da Saúde reforça a importância da adesão à campanha por parte dos grupos prioritários:
“Vacinar-se é um ato de cuidado próprio e coletivo. As vacinas são seguras, eficazes e gratuitas”, afirma a pasta.
